Em preciosas vinte e três horas e quarenta e dois minutos me confronto aqui diante desta tela fosca preparado a reacender a chama contida no interior resguardado de meu Músculo Supremo: A chama da Cura.
Em nosso caminhar sublime, ainda que tempestuoso e cheio de sons como o tinir de espadas e armas medievais resvalando a pele fresca e ressecada de nossos corpos, colocamo-nos no momento em meditação e/ou oração com o intuito de rebuscar aquela propriedade única e capaz de refazer todos os sentimentos esquecidos, e aquecidos!
Saber o necessário para que essa Cura seja mantida e redistribuída perante os algozes da Vida é de uma Sabedoria incansável. Na realidade, quando procuramos curar algo em nossa sociedade, em nossa família, em nosso lar, acabamos nos esquecendo do principal: De curar a si próprio.
Independentemente do tipo de Cura que o iniciado irá optar, ele terá sempre vertentes difusas a selecionar com a profunda característica dos batimentos incessantes de seu Músculo Supremo. Às vezes tardamos em eludir tal Cura, pois a insistência de outras partes desse próprio Músculo chega a cegar a passagem retilínea pela qual tentamos caminhar dia após dia; É um instante de reflexão áspera: Eu curo O que? A quem? E porque?
Provavelmente ninguém está preparado a curar ao próximo se não estiver com seu próprio Equilíbrio Cósmico nivelado. Tal equilíbrio é moldado ao passar dos anos, onde construímos nosso Caráter para que, em um futuro próximo a nossa passagem não seja jogada aos Leões, não seja dilacerada por sentimentos mesquinhos e abrasivos, por aspiradores de pó maquiados em faces ocultas e obscuras!
É, portanto, um conjunto de fatores reais e abstratos, que resulta definitivamente na Cura selecionada. Esta Cura pode ser somente tua, pode ser da tua família, pode ser do teu Universo. E qual o tamanho deste Universo? Vai Saber…
• Vai Saber é uma obra de Guilherme Oliveira Magalhães. A crônica descrita pode ser copiada desde que citado o autor e, portanto, contatando-o através do email magalhaes.guioliveira@gmail.com
• Crônica escrita em 02 de março de 2017
Ir. Guilherme, muito bom essa crônica! A busca consciente no inconsciente que habita nosso pensamento, a qual o Ir.: chama de Cura, nos remete ao lado obscuro de nosso cérebro, que quase inatingível, requer um esforço hercúleo a nos livrar de certas amarras, adquiridas desde o útero materno. Estudando a quadrinidade do cerebro, podemos atingir o ponto que nos liberta a procurar a CURA a que tão bem o Ir.: descreve e nos faria tão bem! Parabéns!
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Irmão Nicodemos agradeço imensamente as palavras! E que consigamos cada vez mais viver com menos sofrimento. TFA
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